Tarot Terapêutico

Esta abordagem trabalha para:

– SINTONIZAR A PESSOA COM A SUA ESSÊNCIA

– IDENTIFICAR E FACILITAR A DESATIVAÇÃO DE SEUS PADRÕES DE COMPORTAMENTO QUE DIFICULTAM A SUA REALIZAÇÃO PLENA.

Por herança dos ciganos, durante muitos séculos o Tarot foi usado fundamentalmente para ler a boa fortuna, isto é, para adivinhar o futuro. Esta abordagem é antiterapêutica. Se definimos o futuro ou destino de alguém independentemente de seu grau de consciência, de suas ações e omissões estamos desresponsabilizando-o pela sua vida e infantilizando-o. O Tarot Terapêutico e o Tarot Divinatório são abordagens excludentes.
Na segunda metade do século XX se popularizou o “Tarot de Aconselhamento” que se deslindando do divinatório, do qual surgiu, procura ajudar a resolver os problemas e a avançar até os objetivos que a pessoa tem, geralmente nas áreas de saúde, dinheiro/trabalho e amor.
Infelizmente o ser humano está cada vez mais desconectado de si mesmo. Seus objetivos e a maneira de atingi-los podem não ter nada a ver com ele. Em muitos casos são masturbações mentais, aspirações do ego para conseguir a aprovação da família, da sociedade e/ou alcançar aquele modelo de vida ou status ao qual os meios de comunicação atribuem a felicidade. Ainda muitos dos problemas que aparecem são justamente um indicador de que a pessoa está tentando trilhar um caminho que não é o seu. Por isso uma leitura baseada em perguntas sobre assuntos concretos pode ficar num nível muito superficial e periférico.
Nas últimas décadas o Tarot de Autoconhecimento foi tomando força. Cabe destacar o Tarot evolutivo de Jodorowsky, a linha junguiana de Liz Green/Juliet Sharman-Burke, a de Enrique Ezquenazi, etc.
Eu criei e desenvolvi a partir de 1987 o Tarot Terapêutico.

O Tarot Terapêutico método Veet Pramad não se centra nos assuntos e circunstâncias que a pessoa traz, mas no indivíduo que os vive.

É claro, que numa leitura quando proporcionamos um método de trabalho estamos dando conselhos e orientações que sugerem o que a pessoa pode fazer ou deixar de fazer para tornar-se mais ela mesma (que para isso estamos aqui) desenvolvendo seus talentos e dissolvendo seus padrões neuróticos. Assim o Tarot Terapêutico tem um quê de Tarot de Aconselhamento, mas o Tarot de Aconselhamento pode não ter nada de terapêutico.

Não trabalhamos com perguntas e respostas.

Quando a pessoa depois de um minuto e meio de conexão com a sua respiração, mas calma e centrada, sem pensar em assuntos concretos, passa sua energia para as cartas desde seu coração e vários chacras, como podem ver no vídeo ao lado
essa energia chega desde as profundidades de seu ser, tanto de sua sombra como de sua essência, desde um plano que geralmente a mente, e muito menos o ego, não consegue atingir. Assim as cartas energizadas desde esse nível vão na raiz dos questionamentos, dos conflitos e das aspirações.
Paradoxalmente depois de uma Leitura com o Tarot Terapêutico quando perguntamos à pessoa se tem alguma pergunta em 99% dos casos não tem nenhuma. As que realmente tinham a ver com ela foram respondidas sem necessidade de ser formuladas e as que não, foram descartadas.

No jogo de Tarot temos três grupos de cartas:

Os Arcanos Maiores são Arquétipos ou Princípios Universais. Representam também estados de consciência e suas manifestações práticas que vão da potencialidade absoluta do Louco até a realização plena do Universo.
As Figuras da Corte ou cartas da Realeza são 16 tipos de personalidade que dependendo da posição na qual aparecem na Leitura Terapêutica ilustram padrões neuróticos ou atitudes a serem tomadas. 

Os Arcanos menores numerados de Paus ilustram dez maneiras de administrar nossa energia, os de Copas dez estados emocionais. Os de Espadas dez estados mentais e os de Discos dez maneiras de relacionarmos com o mundo da matéria.

Acabamos de estabelecer um paralelismo entre a estrutura do Tarot e a do ser humano que facilita a entrada em profundidade nos cantos obscuros da psique.

Outro ponto importante é entender que desde a abordagem terapêutica não tem cartas boas e ruins.

Temos cartas que tem aspectos evolutivos e involutivos que chamo de “comuns” e cartas que só tem aspectos involutivos pois ilustram padrões neuróticos e que chamo de “sombrias”.

Não são cartas ruins pois a identificação de ditos padrões é o primeiro passo para desativá-los. Todos os Arcanos Maiores são “comuns” menos a Lua, assim como todas as Figuras da Corte. Nos Paus as cartas “sombrias” são o 2 e o 10. Nas Copas o 5, 7 , 8 e 10. Nas Espadas o 2, 3, 5, 7, 8 e 9. E nos Discos o 5 e 7.

A Leitura Terapêutica

 

 

Para fazer um bom trabalho terapêutico com o Tarot
sugiro a Leitura Terapêutica, uma ressignificação terapêutica da tradicional Cruz Celta
Finalmente é importante usar um Tarot limpo de moralismos, doutrinas e preconceitos procedentes dos velhos tempos que dificultam, senão impedem ajudar a pessoa a tornar-se mais ela mesma.

O Tarot Terapêutico parte de 5 princípios:

Nossas vidas não são o produto das circunstâncias, mas de nossas decisões, somos plenamente responsáveis pela vida que temos.

Tomamos nossas decisões a partir de nossas crenças e padrões de comportamento nelas enraizados, de maneira que construímos nossa vida a partir de nossas crenças. Mais cuidado, uma crença tem a força da intensidade da emoção que sentimos quando a adquirimos. Crenças não enraizadas em fortes emoções, mas em delírios do ego não tem força nenhuma.

O principal obstáculo para atingir a realização em qualquer aspecto da vida somos nós mesmos, isto é, nossas resistências a mudar as crenças e padrões de comportamento que não funcionam.

Atraímos o que precisamos para crescer e não nossos caprichos mentais.

Cada um de nós leva dentro de si mesmo os potencias necessários para realizar-se em todos os aspectos e ser feliz.